Nasci Silvia Cristina Pereira, no Dia da Árvore (21 de setembro) do ano em que o homem pisou na Lua (1969), em Ribeirão Preto (SP). Caçula temporã de três filhas, cedo aprendi a brincar sozinha criando historinhas para as peças de um tabuleiros de xadrez. Logo descobri nas Sessões da Tarde (que entre as décadas de 1970 e 80 exibiam grandes clássicos do cinema sob a batuta do cinéfilo Paulo Perdigão) uma forma de “viajar” em histórias já prontas – algo que já fazia com a música, sem perceber, e aprenderia a fazer também com livros, assim que fui alfabetizada.
Cresci criança estranha, voltada para dentro, e se aprendi a fazer amigos bem mais tarde na vida foi porque isso não se ensina em livros e filmes.
Decidi na fila da inscrição para o vestibular que seguiria uma profissão que me possibilitasse continuar escrevendo histórias por meio da escrita, como me permiti fazer nas aulas de Língua Portuguesa. Chutei em Jornalismo… e acertei.
Saí da faculdade já trabalhando numa redação (Jornal de Ribeirão – 1990/92) arregimentada um professor (saudosos José Mário Sousa). Dali fui aprender texto de revista na Revide (1992/93), depois de semanário, no Enfim Ribeirão (1993/94), e de jornal diário no caderno local da Folha de S. Paulo (1994/96). Saí para cuidar do Departamento de Cinema do Museu da Imagem e do Som de Ribeirão Preto (1996), mas fiquei pouco. Para voltar ao jornalismo diário, fui morar em Jaú (SP), onde aprendi a ser editora no jornal Comércio do Jahu (1997/2000).
Em 2000, aceitei editora de Cidades no Diário da Região, em São José do Rio Preto. No ano seguinte, virei assessora de imprensa na Prefeitura em Mirassol (2001/2003). Em 2003 realizei, finalmente, o sonho de trabalhar só com jornalismo cultural, no caderno TôLigado! da Tribuna Impressa, em Araraquara (2003/2012). Foi lá que criei, em 2009, meu primeiro blog, de cinema, o CINÉLIDE. Migrei com ele para o jornal A Cidade, de Ribeirão Preto. De volta à minha cidade natal para editar o caderno “C”, de Cultura.
Em 2016, fraturei ossos de minhas duas pernas em um acidente de moto. Durante os 12 meses que passei me recuperando nasceu meu segundo blog, de crônicas, o PALAVREIRA – o nome referencia uma profissão imaginária de combinar palavras para dar sentido às coisas, ou uma árvore de palavras para alimentar minha sede de expressão.
Em 2018, quando passei a trabalhar home office, como jornalista free lancer, montei este site profissional, para abrigar portfólio e meus dois blogs. Desde então trabalho sob demanda, criando conteúdos de texto para todo tipo de plataforma e finalidades.
Em 21 de novembro de 2020, casei com meu parceiro de 25 anos e incorporei o sobrenome Pelegrina (que a mumerologia nos abençoe 🙏🏼😊).
Em 2021, tenho assumido trabalhos com os quais sempre sonhei: organizar e/ou redigir livros – por enquanto contando histórias de outras pessoas, mas vai chegar o dia do maior de todos os sonhos: o de contar as de minha própria autoria. Está materializado no futuro!