Por ter ouvido muitos conhecidos dizerem que não conheciam Jared Leto, resolvi fazer um breve resumo de sua carreira, que acompanho há anos, desde que sua beleza me chamou a atenção na série adolescente “My So Called Life“ (cancelada por baixa audiência logo após a primeira temporada, em 1995). Foi o primeiro trabalho na TV tanto dele quanto de Claire Danes (também sigo a carreira dela desde então), que hoje faz o maior sucesso em “Homeland”.
A série foi um fracasso (não por falta de qualidade em minha opinião), mas ainda bem que Jared e Claire deram continuidade às suas carreiras – ele arriscando-se mais em papéis difíceis ou pouco carismáticos, como se quisesse provar que tem mais do que beleza (difícil esquecer isso… rs).
Aliás, desviar de papéis fáceis e comerciais é uma das razões de o ator ser pouco conhecido do grande público. Exemplos disso são seus personagens em filmes como o depressivo “Réquiem para um Sonho” ou o hermético “Além da Linha Vermelha“. Também foi o vilão de “O Quarto do Pânico“, o amante do imperador em “Alexandre” e o Babyface de “Clube da Luta” (ele tentando parecer feio com cabelos e sobrancelhas descoloridos… rs).
A segunda razão é que Jared conjuga sua carreira de ator com a de vocalista de uma banda de rock de sucesso, a Thirty Second To Mars, que se apresentou no Brasil no último Lollapalloza – foi eleito campeão de simpatia entre a imprensa brasileira.
Fico feliz que finalmente suas opções nada fáceis de personagens estejam sendo reconhecidas com seu Oscar por “Clube de Compras Dallas”.
Foi merecido!