Este sim foi o filme perfeito para assistir no Dia da Mulher. Uma história real, de uma mulher real.
Nada de heroína premiada, lutadora, forte, mas uma mulher alquebrada, emergindo de um luto selvagem de mais de 4 anos. Assim encontramos Cheryl Strayed no início de “Livre”, filme de Jean Marc Vallee inspirado no livro homônimo da própria.
Após perder a mãe para um câncer agressivo, Cheryl entrega-se às drogas e ao sexo promíscuo, acabando com o próprio casamento. Decide então sair em busca de si mesma no meio do deserto, percorrendo uma trilha de 1.100 km pela costa do Pacífico.
Na solidão da caminhada, cheia de obstáculos e sacrifícios físicos, Cheryl encara lembranças e traumas que tentava evitar durante a jornada de auto-destruição. Vai deixando pelo caminho, nas atas dos postos de parada, frases que a tornam admirada pelos demais trilheiros.
No seu diário, faz o inventário da própria jornada até ali.
É lindo assistir a seu renascimento em meio à natureza selvagem. Há momentos que prescindem de diálogos ou legendas e que qualquer mulher entenderá.
Lembrei de muitas mulheres que conheci ao longo de minha vida e que possuem o mesmo signo de coragem e transformação. Ofereço a elas esta dica de filme.
FELIZ DIA DA MULHER, QUERIDAS!!!