Sabe aqueles filmes que te deixam super leve, feliz e enternecida? Chamo de epifanias, por considerar pequenos milagres de alegria no meio de nossa vida corrida e estressante.
“Pride” é a história de como um pequeno grupo de gays e lésbicas de Londres decidiu apoiar a fatídica greve dos mineiros, ocorrida no Reino Unido em 1984.
O grupo “Gays e Lésbicas apoiam os mineiros” decidiu começar a arrecadar recursos para ajudar os grevistas de uma vila do País de Gales a se manterem durante a paralisação.
Como todos os apoiadores do movimento eram recebidos na sede do sindicato da cidade apoiada, lá foram os oito amigos em um furgão conhecer os mineiros broncos e preconceituosos em seu habitat.
Claro que eles são recebidos, na primeira vez, com muitas reservas e até hostilidades. Mas, aos poucos, com sua alegria, tolerância e humanidade, o grupo vai conquistando até os mais machões.
Todos tornam-se heróis no vilarejo. A recíproca, tempos depois, foi linda, de fazer chorar mesmo.
No meio da história maior, o caso específico do jovem Joe (“Bromley” para os novos amigos), que está se descobrindo como gay e ainda se esconde da família. O filme também mostra como ele encontra o próprio caminho da aceitação.
Tudo emocionante. Quero assistir de novo sempre que minha fé na humanidade estiver em um nível precário.