Demorou mais do que o prometido, mas a sensacional série “Sherlock”, que adapta as aventuras do clássico detetive de Arthur Conan Doyle para a Londres do século 21, está de volta. A BBC havia prometido a segunda temporada da série para outubro do ano passado (leia post sobre a primeira clicando aqui), mas o primeiro episódio saiu só agora.
E chegou arrebentando…
O ritmo frenético das investigações, o inteligente humor inglês (adoooro!) e a ótima química entre os atores Benedict Cumberbatch e Martin Freeman (o Bilbo Bolseiro de “O Hobbit”, em cartaz no Brasil) estão todos lá.
Pelo que apurei na internet, esta temporada deve manter o formato, de apenas três episódios de 1h30 cada. O primeiro,“A Scandal in Belgravia”, começa de onde o último da temporada anterior terminou, na piscina onde Watson, Holmes e Moriarty se defrontaram.
É por meio de seu inimigo número 1 que o detetive conhecerá a personagem clássica que faltava: a fatal Irene Adler (Lara Pulver), que na série clássica compartilha com Holmes jogos de gato-e-rato e admiração mútua.
Nesta versão contemporânea, a golpista é uma dominatrix (prostituta especializada em sadomasoquismo), que guarda em seu celular podres de algum membro notável da realeza britânica. O jogo de gato-e-rato que ela “brinca” com Holmes durante todo o episódio é empolgante!
Um dos aspectos que mais admiro nesta produção é a facilidade com que o uso da parafernália tecnológica desta era da informação foi inserida nas aventuras sem comprometer o que este clássico tem de mais atraente: as tramas cerebrais. As mensagens em celulares, as buscas de Holmes na internet são apenas coadjuvantes de seu brilhante método de raciocínio.
Mais uma vez, valeu BBC!