O nome é Maya, os apelidos “Neguinha” ou “Gordita”… mas tanto faz… ela não atende por nenhum! Costumo dizer que seu nome só serve para sabermos como nos referir a ela.
Sua origem não explica a pose e o comportamento indolentes de “lady”. Conta sua primeira protetora (a querida Inês Rodrigues) que foi resgatada junto a um morador de rua, após ter sido abandonada pela dona de sua mãe.
Sabe-se lá o que comeu então, pois chegou já fraquinha do intestino – uma diarreia que não tinha fim com remédios e só melhorou após testarmos várias rações e acertarmos com uma (cara!) à base de arroz e frango. Ainda assim, volta-e-meia temos que corrigir uma ou outra ocorrência com pasta de aminoácidos (que ela odeia)!
Preguiçosa, Maya parece viver só pra dormir pelas camas, caixas, arranhador e pias do apartamento – ou onde bater o melhor sol.
Enquanto escrevo este post, por exemplo, Márcio tenta registrá-la pela lente do celular toda esparramada no chão, no sentido da fresta de sol que entra pela janela (foto abaixo). Mas basta ela perceber a atenção pra começar a rolar de um lado pro outro, contorcendo-se em dengos.
Abusa do charme, a gostosa!
Não costuma se dar ao trabalho nem de miar. Sabemos que está com fome quando se senta ao lado de seu pratinho vazio e nos endereça um olhar inquisidor. Quando o faz – muito raramente -, sai um sonzinho agudo, baixiiiiinho, que até duvidamos se ouvimos mesmo.
As exceções são os dias de banho… Aí sim a miadeira é alta e angustiada.
Arisca, Maya só dá atenção a um humano quando lhe interessa algum biscoito sabor carne. Blasé, interessa-se pouquíssimo pelo que acontece em torno de si – o maior dos barulhos em casa merece-lhe, no máximo, uma semi-abertura lenta dos olhinhos amarelos.
Adora uma carícia, mas debate-se toda quando lhe pegam no colo. Não porque não goste, mas porque é ela quem decide a hora de interagir com seus humanos. Quando quer, sobe em nossas pernas ao sofá e afofa o tecido de nossas roupas antes de enrodilhar-se em nosso colo. Na cama, quando está para amanhecer, deita em posição de esfinge sobre meu peito e assim fica até eu fazer os primeiros movimentos de levantar.
E que fotogenia! É linda vista de qualquer ângulo, em qualquer pose, sob qualquer luz… para o que contribuem os olhos claríssimos, em contraste com os pelos longos e eriçados, que lhe arredondam ainda mais a silhueta fofinha.
Pra mim, é a gata mais linda do mundo!
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5 comentários
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É linda mesmo… Mais… Pode qualquer coisa… Até só abrir os olhinhos pra pedir. Linda
Delícia a forma como a descreveu!!! Linda, fofa, na dela… e a gente baba colorido nessas riquezas!! haha
Que legal. Lindona mesmo. Pena que não haja uma forma de socializarmos os gatos… O meu vive trancado num apartamento minúsculo, coitado, e acaba de perder a cozinha – porque ali instalei um forno industrial e transformei-a numa micropadaria artesanal. Vive solitário. Mas tento compensar isso deixando claro sempre que posso que eu o amo e que ele é muito bem-vindo. Mas me dá dó de vê-lo sem outr@ gat@ com quem trocar umas ideias e – quem sabe – uns amassos. 🙂 Parabéns!
Ela é linda mesmo,,!!!
e qdo encosta na gente é toda quentinha!!!!
É muito amor envolvido???